quinta-feira, 17 de maio de 2007

Formação do sistema nervoso




1- Prosencéfalo
2- Mesencéfalo
3- Metencéfalo
4- Mielencéfalo
5- Hipotálamo
6- Ventrículo lateral
7- Quiasma óptico
8- Nervo óptico
9- Hemisférios cerebrais
10- Epitálamo
11- Tálamo
12- Glândula pineal
13- Nervo olfatório
14- Corpo mamilar
15- Telencéfalo
16- Diencéfalo
17- Hipófise
18- Corpo caloso
19- Cerebelo
20- Corpo estriado
21- Ponte
22- Hipotálamo
23- Bulbo olfatório
24- Fórnix
25- Aqueduto cerebral
26- Tubérculo quadrigêmio
27- Quarto ventrículo

Embriologia do Sistema Nervoso

A origem do Sistema Nervoso se dá na placa neural, uma parte especializada da ectoderme embrionária. Durante seu desenvolvimento, a ectoderme sofre uma invaginação que irá formar a goteira neural e, posteriormente, o tubo neural. Cada região deste tubo dará origem a diversas regiões do Sistema Nervoso Central. Os primeiros dois terços do tubo formarão o encéfalo, que se dividirá em prosencéfalo (dá origem ao telencéfalo e diencéfalo), mesencéfalo e robencéfalo (dá origem ao metencéfalo e o mielencéfalo). As divisões do Sistema Nervoso Central se definem na sexta semana de vida fetal.

Comparação dos cerebros


Corte Transversal da Medula Espinhal




Os doze pares de nervos crânianos


(na ilustração esta faltando o Nervo Olfatório (I) - que sai do bulbo olfatório)

Imagem do Sistema Nervoso Periférico

Sistema Nervoso Periférico

Introdução

O Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo humano.

Nervos e gânglios nervosos

Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas.
As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa.
Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.

Nervos sensitivos, motores e mistos

Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras.

Imagem do Sistema Nervoso Central

Sistema Nervoso Central

Introdução

O encéfalo se aloja no interior do crânio, e a medula espinal no interior de um canal existente na coluna vertebral. O encéfalo e a medula são formados por células da glia, por corpos celulares de neurônios e por feixes de dentritos e axônios.

Sistema nervoso central - substância branca e cinzenta

A camada mais externa do encéfalo tem cor cinzenta e é formada principalmente por corpos celulares de neurônios. Já a região encefálica mais interna tem cor branca e é constituída principalmente por fibras nervosas (dentritos e axônios). A cor branca se deve a bainha de mielina que reveste as fibras.

Na medula espinal, a disposição das substâncias cinzenta e branca se inverte em relação ao encéfalo; a camada cinzenta é interna e a branca, externa.

Meninges

Tanto o encéfalo como a medula espinal são protegidos por três camadas de tecido conjuntivo (as meninges). A meninge externa, mais espessa, é a dura-máter; a meninge mediana é a aracnóide; e a mais interna é a pia-máter, firmemente aderido ao encéfalo e a medula. A pia-máter contém vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição e oxigenação das células do sistema nervoso central.

Entre a aracnóide e a pia-máter, há um espaço preenchido pelo líquido cerebrospinal ou líquido cefalorraquidiano, que também circula nas cavidades internas do encéfalo e da medula, esse líquido tem a função de amortecer os choques mecânicos do sistema nervoso central contra os ossos do crânio e da coluna vertebral.

Partes do encéfalo

Suas partes fundamentais são:

.Lobo olfativo;
.Cérebro;
.Tálamo;
.Lobo óptico;
.Cerebelo;
.Bulbo raquidiano (ou medula oblonga)

Impulso nervoso

Função do Sistema Nervoso

O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.
As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.

Neurônios: células nervosas

Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.
No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.


Células da Glia

Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.

Impulso Nervoso

A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).
O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo.
A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ).

Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células

Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.
Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).
Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.

Sinapses Neuromusculares

A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.

Sinapses Elétricas

Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.(www.webciencia.com)

segunda-feira, 12 de março de 2007

Neurônio

O neurônio é uma célula especializada.
A função do neurônio é carregar impulsos nervosos para outros nervos ou células.Para isso, eles precisam saber exatamente em que direção enviar o sinal,usando suas extensões.

Neurônios Sensitivos (aferentes) =>conduzem o estímulo até o sistema nervoso central.
Neurônios Motores (eferentes) =>conduzem o estímulo do sistema nervoso central ao órgão.
Neurônio de Associação =>estabelecem a comunicação entre diversos segmentos ao corpo, cordenam as atividades do sistema nervoso.

domingo, 11 de março de 2007

Sistema Nervoso


O sistema nervoso é que movimenta os músculos, monitora órgãos, direciona os estímulos dos sentidos e inicia ações.
Os neurônios e os nervos são peças importantes do sistema nervoso.
O neurônio é uma célula responsável pelo impulso nervoso.
Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico.
1.Cerebro
2.Sistema Nervoso Central
3.Espinha Dorsal